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Confira o que rolou em live sobre ‘autogestão’

7 MIN
8 set 2020
Instituto Ayrton Senna Instituto Ayrton Senna

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Bate-papo ao vivo faz parte de iniciativa do Instituto com o Consed

Parte da série ‘Volta ao Novo’, uma parceria do Instituto Ayrton Senna com o Consed, a live Autogestão:  Foco e determinação para atingir objetivos na educação, aconteceu no dia 13/08 na página do Facebook do Instituto Ayrton Senna. O papo contou com a participação de Emilio Munaro e Inês Miskalo, do time do Instituto, e de Juliana Malherme, professora de história e projeto de vida da rede municipal de Teresina, no Piauí.   Cerca de 24 mil pessoas foram alcançadas pela conversa, que recebeu comentários de educadores e famílias de todas as regiões do Brasil.

Para assistir a live na íntegra, clique aqui.

Confira como foi a conversa e relembre os melhores momentos:

  • Ao iniciar o bate-papo, Emilio Munaro, vice-presidente de Desenvolvimento Global e Comunicação do Instituto, ressaltou que a live faz parte de uma parceria do Instituo Ayrton Senna com o Consed, que tem como objetivo levar as competências socioemocionais à formação de professores de 26 redes estaduais de ensino. Emilio fez uma retomada sobre os encontros que já haviam ocorrido, sobre Resiliência Emocional e Abertura ao Novo. “Na vida, é preciso ter equilibro emocional, se abrir para o novo e então se organizar para aprender e construir objetivos e metas”.
  • Para iniciar a conversa, Inês Miskalo, gerente-executiva de articulação do Instituto, falou um pouco mais sobre o que é a autogestão e quais competências ela envolve: foco, persistência, responsabilidade, organização e determinação. “Todos os nossos planos demandam esforço e planejamento; quando falamos em autogestão, falamos de ter planejamento para saber que chegaremos lá”.
  • Juliana Malherme, professora da rede municipal de Teresina (PI), trouxe sua visão sobre autogestão e falou sobre a importância desta competência para a sua vida. “Por vezes me frustrei por não conseguir atingir meus objetivos por ser ansiosa e não conseguir focar. Para desenvolver isso nos meus alunos tenho que desenvolver em mim. Eu não nasci focada e determinada, mas eu posso desenvolver isso”.
  •  Aproveitando a fala da professora Juliana, Inês falou sobre porque o desenvolvimento da autogestão é tão importante para os educadores. “O professor tem de estar muito organizado para entrar numa sala de aula. Ele precisa levar a organização e o foco, possibilitando que o seu aluno seja proprietário daquilo o que o professor transmite”.
  • Exemplo de profissional que desenvolveu a autogestão ao longo da sua vida, o navegador e empresário Amyr Klink mandou uma mensagem a todos. Em 1984, Amyr atravessou o atlântico sul a bordo de um barco a remo, numa travessia que levou 100 dias. Depois desta primeira expedição, continuou construindo barcos e comandando navegações por diversos mares. Emilio ressaltou as competências que Amyr mobilizou para realizar tais feitos. “Para cumprir suas missões, imagine o quanto ele deve ter tido de foco, organização e determinação”, disse. Em vídeo, Amyr se dirigiu aos professores ao falar sobre o que mais faz diferença na vida de uma pessoa: “O pilar mais importante disso, de ser condutor deste processo, na minha visão, é a educação”.
  • Pesquisas mostram que uma das competências mais buscadas pelos professores é a autogestão. O planejamento de aula e gestão de turmas exige organização e responsabilidade. “A gente precisa da autogestão devido à quantidade de turmas e por todos os elementos que envolvem o processo de ensino e aprendizagem. A gente imagina que é uma relação entre aluno, professor e conhecimento, mas existe uma série de outros fatores”, explicou Juliana.
  • Participando por meio de vídeo, a professora Patricia Carvalho, que leciona geografia também na rede municipal de Teresina (PI), falou sobre sua experiência com a autogestão. “Uma aula não começa quando você está com o aluno na sala, mas muito antes, no planejamento”.
  •  Para desenvolver a autogestão, assim como as outras competências, o professor não deve atuar sozinho: é preciso de uma rede de apoio e incentivo para que os educadores busquem o seu autodesenvolvimento. Foi essa a reflexão trazida por Juliana, que ressaltou todos os atores envolvidos nesse processo. “Nós, professores, muitas vezes somos olhados como um profissional e não como ser humano, e é de suma importância que a gente tenha apoio. É preciso que outros professores se envolvam, assim como a comunidade escolar, e que a gente tenha apoio da direção, da rede, da gestão. Esse abraço com as competências não pode ser dado no aluno apenas pelo professor, a gente precisa de toda a rede e sua comunidade para abraçar este aluno”.
  • Trazendo a voz do estudante para a conversa, o aluno Manoel Neto, do 7º ano da Escola Municipal Mocambinho, em Teresina (PI), trouxe um importante depoimento sobre como a autogestão o ajuda em seus estudos e na vida, e inspirou todos os participantes ao mostrar que esses conceitos podem ser bem compreendidos e valorizados até mesmo por estudantes bem jovens. “Eu uso a organização para saber como eu vou fazer as minhas atividades, o tempo, quando e onde fazer as minhas atividades; outra coisa muito importante para mim é a persistência, pois ela nos ajuda a lidar com os obstáculos que iremos encontrar na nossa carreira, seja ela escolar, profissional e pessoal”.
  • Em relação aos desafios que os professores e estudantes enfrentaram durante as aulas à distância, assim como os obstáculos que ainda virão com a futura retomada das atividades escolares, os participantes da live concordaram: este momento requer, de todos, muita autogestão.
  •  Neste período, professores podem atuar como mediadores do desenvolvimento dessas competências em seus estudantes. A professora Juliana ressaltou que o foco do trabalho com as competências deve ser sempre do aluno. “O primeiro passo é desenvolver o protagonismo do estudante; eu penso que todas as pessoas podem desenvolver a autogestão, e por vezes o aluno internaliza o discurso do senso comum de que ele não tem foco. Porém, ninguém nasce pronto, nós vamos desenvolvendo ao longo do tempo nossas competências. O professor, portanto, faz a mediação: é o aluno quem vai estabelecer suas metas e interesses, e cabe ao professor mediar este processo”.
  • Ao encerrar a conversa, Emilio ressaltou a importância das competências socioemocionais como aliadas à aprendizagem, principalmente neste momento, em que os educadores estão preocupados com a recuperação do aprendizado dos seus estudantes. “As competências de determinação e persistência, que fazem parte da autogestão, quando combinadas com a curiosidade para a aprender, parte da abertura ao novo, são as que mais influenciam na aprendizagem dos estudantes. No momento que as competências socioemocionais são bem trabalhadas com os alunos, portanto, elas também alavancam o aprendizado cognitivo”.

A live ‘Autogestão: Foco e determinação para atingir objetivos na educação’   faz parte da série ‘Volta ao Novo’, que conta com encontros também sobre as demais macrocompetências trabalhadas pelo Instituto Ayrton Senna em suas iniciativas: resiliência emocional, amabilidade, autogestão e engajamento com o outro. A próxima live, sobre Amabilidade, acontece no dia 27 de agosto, às 16h (horário de Brasília). Para acompanhar todas, basta seguir a página do Instituto no Facebook.

Veja também o que rolou nas lives anteriores, sobre Resiliência Emocional e Abertura ao Novo: clique aqui para Resiliência e clique aqui para Abertura.

Para apoiar a sua prática, o educador também poderá ter acesso a materiais de apoio sobre cada macrocompetência. O material sobre Autogestão já está disponível na página especial do Instituto “Competências socioemocionais para contextos de crise”. Para fazer download, clique aqui.

Instituto Ayrton Senna
Instituto Ayrton Senna Organização sem fins lucrativos comprometida com a educação

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